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Os benefícios do treinamento sistematizado nas provas de corrida

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Autor: Rodrigo Madruga
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As competições de corrida têm atraído todo o tipo de público, com os mais variados objetivo. Só que a inserção em uma competição de corrida, não é tão simples assim. Se faz necessário um certo planejamento, uma rotina de treino. Uma sistematização do treinamento. Hoje em dia, existe um grande número de provas, com os mais diferenciados quilômetros (10, 21, 42).

Segundo Bompa 2002, o principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja o alto nível de desempenho em dada circunstância – especialmente durante a principal competição do ano – com uma boa forma atlética.  

 Aí, é que entra a sistematização do treino ou periodização. Esse termo origina se da palavra período, que é uma porção ou divisão do tempo em pequenos segmentos, mais fáceis de controlar denominados fases (Bompa, 2002).

A periodização nada mais é, que a estruturação e organização dos processos de treinamento. Ele serve para nos nortear, quais os caminhos que devemos seguir no processo de preparação física, para a competição. Para se montar uma periodização devemos concatenar três coisas: treino, calendário e competição. É fundamental ter o calendário anual das competições, para podermos alinhar com as diferentes fazes da periodização.

Uma periodização é dividida em três fases: Macrociclo, que corresponde a três ou seis meses; Mesociclo: de quatro a seis semanas; Microciclos: que corresponde de sete dias ou quinze dias. Uma vez dividimos as fases, agora temos que separar os períodos. Que são: preparatório geral ou básico, que se dá no início da temporada ou numa fase de transição (lesão ou férias); pré competitivo: antes das competições; competitivo: no decorrer da competição.

No período Preparatório Geral/Básico, o foco se dá na preparação física global. O treino se inicia nessa etapa com volume médio para alto da. A intensidade nesse período é secundária.

No período Pré competitivo, o volume já se estabiliza e a intensidade passa a ser o motor primário. Os exercícios específicos já são mais usados. Os treinos já se aproximam mais com a realidade das competições.

No período competitivo, se treina menos e se descansa mais. Devido à alta demanda física e psicológica das competições, o corpo precisa de mais horas de descanso.  O ajuste das cargas e o repouso são fundamentais.

Montar uma periodização é similar a montar um quebra cabeça. As peças estão ali, em na sua frente, entretanto; todas devem ser encaixadas harmonicamente.

O objetivo é atingir o pico de melhor performance do melhor desempenho possível em uma competição mais importante (Kraemer, 2002).

O treinamento bem estruturado nos da condição física e psicológica para suportamos a rotina de treinos e as competições.

Lembre-se de sempre procurar um profissional da área de educação física, pois o mesmo conhece os princípios do treinamento.

 

Referências:

BOMPA, T. O. Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento.4 ed. São Paulo: Phorte Editora, 2002.

KRAEMER, WUILLIAM. J., HÄKKINEN, KEIJO. Treinamento de Força para o Esporte. 1 ed. São Paulo: Artmed Editora, 2002.

 

 

 


Rodrigo Madruga Educador físico , foi preparador físico de esporte de rendimento do SESI.

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