O excesso de treinamento no esporte, principalmente no que se refere a atletas de elite, que buscam superar seus limites e aqueles que se submetem a prática de atividades físicas sem orientação adequada de um profissional, denomina-se over training. Resulta o desequilíbrio entre a demanda da atividade física e a possibilidade de assimilação de treinamento, acarretando alterações metabólicas, com consequência que inclui não apenas o desempenho, mas também aspectos fisiológicos e emocionais.

Nos últimos anos, observou-se uma série de mudanças sociais e ambientais que fizeram com que a atividade física passasse a ser considerada fator de prevenção e tratamento de várias doenças. O controle do sedentarismo incentivou a busca da qualidade de vida e a pratica regular de exercícios. Esses fatores, aliados a mudança de padrões estéticos têm levado indivíduos a buscarem, através dos exercícios, a redução da massa corporal, e o condicionamento aeróbico.

Por outro lado, a grande exigência do esporte competitivo tem provocado várias consequências e podem desenvolver a síndrome do excesso de treinamento. Alguns dos sintomas característicos são: perda de peso, dores de cabeça, falta de energia, irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração, mudanças bruscas de humor, fraqueza, apatia, falta de motivação.

O tratamento é a psicoterapia e o repouso, porém, a melhor maneira de evitar a manifestação da síndrome é a prevenção praticando a modalidade esportiva com responsabilidade e com orientação de um profissional da área, para com isso estabelecer o equilíbrio físico e mental de forma saudável.