“Perder e ganhar acontece entre as orelhas”, Boris Becker

A nossa educação, conduz a que a pessoa não deva pensar em si própria, ou seja, negar-se como indivíduo. O que é um paradoxo numa sociedade egoísta. Porém ambos extremos existem e provocam um sofrimento, que de forma ilusória, tenta ser compensado com inúmeros projetos, atividade e crenças, mas, quando estes falham, o sentimento de vazio aparece, e com ele, a depressão.

A cada dia, se reconhece que problemas emocionais são responsáveis para o desequilíbrio físico e mental do atleta. O volume de treinos, a intensidade, as responsabilidades diárias, a família, a expectativa antes da prova, são demandas que contribuem para sobrecarga do sistema límbico, que é uma parte do cérebro responsável pelas emoções.

Emoções desencadeiam surtos e são comuns em atletas, a ojeriza, algumas semanas antes e depois da prova, podendo até mesmo afastar o atleta do esporte, por vivenciar períodos emocionalmente fortes e desestabilizadores. Por esses motivos é importante aprender a controlar as emoções, como prevenção da depressão. A baixo autoestima são crenças internas que limitam e bloqueiam o atleta, e uma das causas é a cobrança excessiva e a necessidade de reconhecimento e aceitação dentro da comunidade da respectiva modalidade esportiva.

Uma das grandes dificuldades, dos Ironmans é o controle da vaidade. Quando o atleta consegue controlar essa necessidade, alcança um nível de humildade, aumentando de forma significativa sua autoestima, modificando suas crenças internas com relação ao seu valor e sua capacidade.

Reconhecer as emoções controlar e fazer bom uso delas é base fundamental para evitar a depressão, quanto maior a autoestima, maior a capacidade que o atleta tem em lidar com as adversidades durante uma prova, onde tudo pode acontecer!