29º Triathlon Internacional de Santos 2020
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É comum ouvir-se dizer, para quem tem problemas financeiros, que se faça uma lista dos seus gastos. Isso inclui até um café que tomar ou uma bala que comprar. Essa atitude ajuda o indivíduo a perceber onde o seu dinheiro pode estar sendo desperdiçado. Principalmente aquelas pessoas que justificam não saber onde se perdem financeiramente.
Esse comportamento lhe parece familiar? É muito comum pessoas obesas ou com sobrepeso afirmarem que não sabem porque engordam, já que não comem tanto para isso… Às vezes, o indivíduo está tão imerso em suas compulsões, em seus instintos e suas atitudes inconscientes que não consegue perceber quais são esses ataques alimentares que estão o levando a se sentir insatisfeito com o seu peso. Portanto minha dica é: faça um diário alimentar!
O diário alimentar é uma ferramenta muito utilizada geralmente por nutricionistas. Mas nós, psicólogos, também abrimos mão desse recurso em trabalhos de terapia, individual ou em grupo e até mesmo em um trabalho de Coaching de Emagrecimento. As ferramentas utilizadas pelas nutricionistas geralmente pedem informações como: horário da alimentação, tipo de alimento e quantidade consumida. Já o diário alimentar dos psicólogos possuem informações adicionais, como:
- Com quem você come: às vezes a companhia pode influenciar muito a nossa alimentação. Quando estamos com nossos amigos em um restaurante, num almoço em família ou mesmo em uma reunião de negócios;
- Porque você come: comer quando se está com fome é completamente normal. Mas todos que estão acima do peso sabem que não é sempre isso o que acontece… Não comemos somente para nos alimentar, e sim para sanar sentimentos ou pensamentos que podem estar incomodando;
- O que você sente quando você come: quando os motivos de se alimentar não estão relacionados a fome fisiológica, é válido perceber se há sentimentos por trás daquilo que você está ingerindo, como tristeza, solidão, mágoa, medo, ansiedade ou qualquer outro que possa interferir na sua rotina alimentar.
Além disso, é válido utilizar a estratégia do “pensar entes de comer”: questionar-se se você realmente necessita daquele alimento, se precisa comer naquele determinado momento, e até mesmo notar a quantidade de alimento que está sendo ingerida.
O ato de anotar faz com que você perceba e tome consciência do que está por trás da sua alimentação. E então assim, possa atacar diretamente aquilo que está te fazendo comer em excesso, ao invés de atacar o próprio alimento!
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